quinta-feira, 15 de março de 2012

Libertadores:Vasco mais ou menos.


       O Vasco fez ontem à noite, no Paraguai, um bom resultado por jogar fora de casa. Mas pelo jogo foi um resultado muito ruim. O cruz-maltino fez 20 minutos excelentes, tanto é que tinha três finalizações contra nenhuma do Libertard. O Vasco marcava bem, tinha a posse da bola e acertava o gol uma vez ou outra: duas com Nilton, que dentro da área chutou fraquinho, mas de fora obrigou o goleiro paraguaio a dar rebote, e com Diego Souza aproveitando falta batida por Fagner: o camisa 10 cabeceou de costas para por o Vasco em vantagem aos 16 da primeira etapa. Daí até aos 40 só deu Libertard. Sem muito perigo. A melhor oportunidade foi quando, um cara lá , chutou por cima uma bela bola atrasada por seu companheiro. Dos 40 em diante, o time brasileiro fez valer sua melhor técnica e dominou até que o juiz apitou fim do primeiro tempo. Na segunda metade da partida, o jogo ficou mais violento, principalmente pelo lado paraguaio. Faltas agressivas em cima de Diego Souza que, de tanto apanhar, perdeu a cabeça. Depois de ter recebido uma solada na batata da perna, se irritou e deu uma cotovelada na boca do estômago do adversário: cartão vermelho. O Vasco não se abateu e dominou por mais uns 5 minutos. Mas aí, Cristovão saca Thiago Feltri para por Rodolfo, que até jogou bem para os padrões Rodolfo, mas três zagueiros é chamar o adversário pra dentro. Não podia dar em outra coisa. Aos 30, cruzamento da esquerda, Renato Silva perde na cabeça e com liberdade o atacante paraguaio mata na coxa e gira bonito, a bola vai no cantinho deixando Fernando Prass, assim como o goleiro do Libertard no gol vascaíno, só olhando a bola entrar. No fim das contas, mesmo terminando o jogo igualado em números de jogadores em campo, o Vasco continua sem ganhar um jogo fora do Brasil, jejum que já vem da Sulamericana do ano passado. Levando em consideração que foi o primeiro jogo fora nessa Libertadores, não incomoda tanto quanto saber que o Gigante da Colina faz os dois ultimos jogos da fase de grupos longe de São Januário. E para que literalmente não sejam os "últimos", ganhar em casa virou obrigação.
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quarta-feira, 14 de março de 2012

Campeonato Carioca

Sabemos todos que o Campeonato Carioca têm erros de organização, de estrutura  e talvez até de tabela; mas como não vibrar quando seu time do coração vence um clássico, a alegria que toma conta do torcedor quando ele se lembra que vai zoar seu amigo perdedor; ou então a frustração de ver seu time apontado como o melhor, vencendo tudo e todos, mas vencido no momento mais importante: a final. É isso que o fanático torcedor espera com ansiedade, durante pouco mais de um mês, após o término do campeonato brasileiro. Pena que a competição não empolgue mais como antigamente. Pode ser o fechamento do Maracanã, já que o Engenhão nem de longe reproduz jogos tão marcantes. Eles poderiam deixar as redes parecidas com as do templo maior do futebol, com aquele caimento que dava prazer ver a bola estufar o gol, porém preferem gols com formato de caixa de sapato, no qual a bola entra e sai, parece que a bola bateu na trave. Talvez seja o horário dos clássicos, totalmente inviáveis para quem trabalha cedo no dia seguinte. Ou então, a qualidade dos jogos, ou, falta dela. Eu vi UM jogo bom nesse campeonato: Vasco 2x1 Flamengo. Talvez meio, porque o segundo tempo só teve o gol e olha que foi o da vitória. Pense junto comigo: o Flamengo depende muito, mas muito mesmo dos gols do Só Love; o Vasco sofre com erros contantes na defesa; o time reserva do Fluminense não joga porcaria nenhuma; e o Botafogo sai ano, entra ano, sai jogador, entra jogador e... é a mesma coisa, tudo igual ao ano de ano de 2011, de 2010, de 2009... Isso causa uma desmotivação no torcedor que, acertadamente, não vai ao estádio ver o R10 ser expulso, o Vasco tomar gols ridículos, o Fluminense perder pra time pequeno e o Botafogo ficar de chuveirinho o jogo todo.
Tô de volta amanhã pra comentar a libertadores. Até a próxima rodada! Fui!